Superfície
Todos dormem, iluminava.
Com meia-face obscurecida.
Nova –lua não enxergava Sua íntima recente vida
Indagou-lhe uma estrela curiosa: - O que existe aí dentro?
A lua respondeu em triste brandura: No que vês está o meu pensamento.
Brilho melancólico irradiava Já a meia –lua crescente
Não era mais Nova pensava: Desejo crescer eternamente.
Os astros inquiriam atentos Que raio de luz crescia no interior
Crescente respondia questionamentos
Dos raios sou só o refletor
Cheia – lua tudo iluminava
Entre crepúsculo e amanhecer.
Infinitamente cheia - angustiada
Não revelava o profundo do seu ser
Corações enamorados questionavam; -O que existe no luar profundo.
Alumiando Cheia afirmava;
-Fora de mim está o meu mundo.
Agora brilhava sozinha
Nascer da lua minguante
Na semi-escuridão se escondia
Tinha medo de ser brilhante.
A Terra estudava ansiosa
A ciência queria ver sentimento
Toda a lua em resposta
Ruborizou-se de constrangimento
Crateras de variadas dimensões
Taciturna não falava de dor
Fingia não sentir paixões
Evitava falar de amor
Lindas montanhas por fora
Planos mais altos que picos da Terra
Mas só se mostrava por fora
Não aparentava amor em atmosfera
Hoje no Sistema a lua desponta
Com excêntrica órbita elíptica
Quem observa ou a lua sonda
Percebe no profundo luar vida.
Quando com luz-sol combinada
Luz-lua em inventar maré insiste
Agora do sol amada
Vive além da superfície
JSBBF
Postado por
Proteste e Declare Amor!
às
07:21
terça-feira, 11 de setembro de 2007
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3 comentários:
Texto intrigante.
ótimo texto.
gosto dessas relções com a lua.
parabéns
Oi..
então, sou da Betania ;)
faz uma visita la.. semana q vem eh o aniversario de igreja e vai ter uma programação muito boa.. :)
bjss
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