Salvação

Sentindo o calor das minhas mãos
O frio que corta os meus pés
De tanto gelo, me queima

Sentindo o toque do coração
A música viva da vida,as veias
De tanta festa, uma bagunça

Sentindo medo de ter ou não
O desejo imenso ia crescendo
De tanto esforço, paralisia

De tanto sonho, vento e chão
Se pouco queria sentia o vazio
Restou-lhe apenas a fé em Deus
De tanta solidão a Sua presença

De tanta prisão, uma descoberta
Abriu-se as portas
Há sol lá fora

10 comentários:

Marcio Sarge disse...

Bela construção! Me fez pensar no que faz seguir adiante, se pouca fé em nós ou se muita fé no outro.

Kacau disse...

eu diria que foi uma junção das duas coisas, belo poema.

http://messnatural.blogspot.com/

Marra Signoreli disse...

Não foi nem protesto nem declaração de amor, seja lá o que você entende pelas duas coisas. Mas, ça va.

Euzer Lopes disse...

Poema que parece aqueles momentos em que a gente fica perdido e só nos resta um caminho à frente. Não vemos onde ele vai parar, só nos resta seguir para descobrir.
E seguir o caminho é nada mais que permitir-se viver

Uma Terra Perdida disse...

Muito bonito, é assim bem contraditório, do tipo que para se livrar de um problema, você tem que se afundar nele mais e mais, isto é verdadeiro, mas quase ninguém pensa em agir assim, mas é óbvio que quanto mais você se afunda em um problema, mais você vai conhecer a raiz dele e assim se livrar dele.

Veiga disse...

bem bonito, parabéns.


www.trocistas.com

Sweet's hell. disse...

Eh...há sol lá fora! =)

Karla Hack disse...

Gostei da revelação fial do poema..
Como se acolhesse o encanto de encontrar um rumo..
Belo poema!

;D

bjus

Tico disse...

gostei

Luiz Guilherme disse...

nossa...d+++ seu txt viu;.....tha 1000...

vlw

http://lg7fortalezace.blogspot.com/

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